segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Platelmintos


Os platelmintos

Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme').

Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.

Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.

Entre os muitos exemplos de platelmintos vamos estudar as planárias, as tênias e os esquistossomos

Classificação dos platelmintos

        Turbellaria – planárias
·         Trematoda – esquistossomos
·         Cestoda – tênia

Platelmintos

Planárias
 – são animais de vida livre. Há espécies aquáticas, com poucos centímetros de comprimento e outros maiores, de meio terrestre úmido. A Geoplana é uma planária que alcança 20 centímetros de comprimento, vive sob as folhas e pedaços de madeira, sendo muitas vezes confundida com uma grande lesma.
A reprodução das plenárias é assexuada. Tornando-se bastante grandes, algumas plenárias fixam a extremidade anterior a um substrato e sofrem um estrangulamento na região média do corpo. Com isso divide-se em duas partes e cada uma delas gera um novo indivíduo.
A planária ao se alimentar distende sua faringe sobre o alimento e inicia a ingestão. Transcorrida a digestão, os nutrientes são distribuídos pelo corpo por meio de intestino ramificado.
PlatelmintosEsquistossomos - parasita causador da esquistossomose ou (barriga d’água) é oSchistosoma mansoni. É dióico e apresenta nítido dimorfismo sexual. O macho possui um canal - o canal ginecóforo, onde a fêmea, mais longa e delgada, permanece alojada. O hospedeiro intermediário é o caramujo, um molusco do gênero Biomphalaria. Os caramujos vivem em águas de lagoas e de córregos com pouca correnteza.
O contato das pessoas com águas contaminadas torna a infecção quase obrigatória. O local da penetração é na pele, podendo apresentar vermelhidão e prurido. A fase aguda da doença pode evoluir de forma grave, com mau funcionamento do fígado, estado de coma e morte. Acredita-se que o parasita causador da esquistossomose, originário da África, tenha chegado à América com os escravos. Apenas nesses dois continentes, e em pequena região da Ásia, a doença é encontrada

Tênia – parasita do tubo digestivo, conhecida por solitária, uma vez que cada pessoa é parasitada por apenas um exemplar da tênia. Pode chegar a 15 m de comprimento. Não possuem sistema digestivo. Absorvem os nutrientes, previamente digeridos pelo hospedeiro, através da superfície do corpo. Têm ação espoliativa e podem causar deficiência nutricional.
Platelmintos
A pessoa parasitada elimina, com as fezes, proglotes grávidas. Essas se rompem no meio externo, liberando ovos. Em condições favoráveis esses ovos mantêm sua viabilidade por vários meses. O hospedeiro intermediário da taenia suginata é o boi; da taenia solium é o porco. A contaminação se dá através da carne crua ou malpassada. No Brasil a taenia solium é a responsável pela maioria dos casos de teníase.

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