Classificação dos fungos
Podemos realizar a classificação dos fungos em sete filos: Chytridiomycota, Neocallimastigomycota, Blastocladiomycota, Microsporídia, Glomeromycota, Ascomycota e Basidiomycota
Os fungos são organismos agrupados, segundo a classificação de Whittaker, no Reino Fungi. Esses organismos podem ser encontrados em diferentes ambientes e são importantes ecologicamente, pois realizam o papel de decompositores, e também economicamente, pois são usados desde a medicina até em nossa alimentação. Além disso, alguns fungos destacam-se porque causam doenças.
→ Principais características dos Fungos
Os fungos são organismos unicelulares ou multicelulares que apresentam células eucariontes, ou seja, com núcleo delimitado por membrana. Esses organismos são heterotróficos, não apresentando plastos ou qualquer pigmento fotossintetizante. A hifa é a unidade estrutural dos fungos e seu conjunto é denominado de micélio, que, por sua vez, é responsável pelo desenvolvimento do fungo e pela absorção de nutrientes.
→ Classificação dos fungos
Os fungos podem ser classificados em diferentes filos. Aqui consideraremos sete filos, os quais estão descritos a seguir:
Quitrídios-(Chytridiomycota):(1.000 espécies) Nesse grupo a grande maioria de seus representantes é de água doce, com poucas espécies marinhas e terrestres. Como característica mais marcante. Podem formar colônias com hifas ou viverem solitários, como células esféricas. A grande maioria das espécies é decompositora, embora existam espécies parasitas de protistas, fungos, animais e plantas. São os únicos que apresentam esporos flagelados.
Neocallimastigomycota: Esses fungos anaeróbios são encontrados, em sua maioria, vivendo no sistema digestório de mamíferos herbívoros. Produzem zoósporos não flagelados.
Blastocladiomycota: São fungos encontrados no ambiente aquático, solo e parasitando insetos. Possuem reprodução sexuada por meio da fusão de gametas e reprodução assexuada com zoósporo com apenas um flagelo.
Microsporídia: Fungos que não possuem mitocôndria e flagelos e que são parasitas obrigatórios de animais.
Glomeromicetos-(Glomeromycota):(160 espécies) Esses fungos vivem em associação mutualística com as raízes de algumas plantas. Nessa associação, a planta fornece nutrientes para o fungo provenientes da fotossíntese, e o fungo absorve água, nutrientes e minerais do solo e transfere-os para a planta. Esse filo de fungos é recente e foi proposto em 2001.
Ascomicetos-(Ascomycota):(65.000 espécies) É o maior grupo de fungos existente. Estima-se que cerca de 75% dos fungos descritos pertençam a esse grupo, estando registradas mais de 32.000 espécies. Eles são encontrados na natureza como parasitas, saprófitos e formando líquens. Nesse grupo, observa-se a estrutura de propagação conhecida como asco, a qual possui ascósporos (esporos sexuados).
Basidiomicetos-(Basidiomycota):(30.000 espécies) Esse grupo é tradicionalmente conhecido como cogumelos orelhas-de-pau e são considerados como os mais evoluídos do reino em virtude de sua complexidade. São fungos terrestres, em sua maioria. Formam, por reprodução sexuada, uma estrutura conhecida como basídio, o qual contém basidiósporos (esporos sexuados). Os fungos desse grupo são macroscópicos e diferenciam-se pela forma, coloração e tamanho.
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